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Flu é quinto do Brasileiro. Nos últimos cinco jogos, venceu dois e empatou um. Aí é recebido aos berros de “mercenários”. Esquizofrenia? Volta de Marte? Das duas…, as duas

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 Flu é quinto do Brasileiro. Nos últimos cinco jogos, venceu dois e empatou um. Aí é recebido aos berros de mercenários. Esquizofrenia? Volta de Marte? Das duas..., as duas

Fernando Cazaes

 

 

O Fluminense está em quinto lugar no Campeonato Brasileiro 2014.

Tem 26 pontos ganhos em 16 jogos, oito vitórias (mesmo número do terceiro colocado São Paulo, apenas uma a menos do que o vice-líder Internacional e duas atrás do líder Cruzeiro), 23 gols a favor e saldo de oito.

Deixou o G4 depois de muito tempo do topo dos futuros indicados para a Libertadores, é verdade.

Mas está ali, quinto lugar, brigando com os outros favoritos por um lugar entre os bons e até, quem sabe, o próprio título, visto que tirar uma diferença de sete pontos para o líder (33 a 26) não seria nada inédito mesmo na recente história dos pontos corridos deste Brasileirão. Ao Flu ainda restam, afinal, 22 rodadas e 66 pontos a serem disputados.

Nos últimos cinco jogos pelo Brasileirão, ganhou dois, empatou um e perdeu dois. Nada cem por cento, mas também longe de algo ruim.

Após um 2013 ridículo, em que precisou ser catapultado no tapetão para se manter na primeira à custa da vaga da Portuguesa, tem 54,2% de aproveitamento e ostenta – de longe – a melhor colocação entre os cariocas na Primeirona, caminhões de poeira à frente do 13º Flamengo e do 16º Botafogo.

Aí, na volta do time ao Rio de Janeiro, agora há pouco, nesta quinta-feira (21), após a derrota para o duro e organizado time da Chapecoense, em Chapecó (SC), a delegação tricolor é recebida por 15 elementos no saguão de desembarque do aeroporto Santos Dumont aos berros de “mercenários” (foto acima).

Os cidadãos jogaram moedas na direção dos jogadores (algumas acertaram funcionários da Infraero), sacudiram notas, “acariciaram” o atacante Walter com gritos de “gordo” e o goleiro Diego Cavalieri, principal alvo da ira do bando, com todos os palavrões possíveis e imagináveis.

Olhe, é verdade que, após a manobra do final do ano passado, sair em defesa do Fluminense não é algo que se faça assim, de forma automática, natural, impulsiva até.

Sobretudo quando a questão é defender o clube de seus... vá lá: próprios... torcedores... (pronto: conseguir falar isso em vez de outra coisa).

Mas combinemos com todas as forças: mesmo considerando a assustadora eliminação da Copa do Brasil em pleno Maraca, com cheirinho de salto alto naqueles quase inexplicáveis 5 a 2 para o América-RN, jogar a ótima campanha atual do Tricolor no lixo, aos gritos de “mercenários” e coisas piores, apenas porque o time perdeu duas seguidas, uma delas um clássico contra o Botafogo, só pode ser obra de quem voltou de Marte nesta manhã.

Ou então esquizofrenia.

No ano passado foram rebaixados vergonhosamente em campo.

Para este ano, o que essa turma de ponderados promete ao elenco se terminar "apenas" na faixa da sul-americana?

Fuzilamento, bomba, metralhadora, granada, faca, tortura?

Ora, por favor...

Ei, elementos, ajudem aí: a campanha do Flu no Brasileiro é ótima.

A coisa poderá até desandar – mas isso, se ocorrer, só poderá ser constatado daqui a duas, três, quatro rodadas talvez.

Ô, peraí...

Tão malucos...

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